Indo com um cliente para Taubaté na Procuradoria do Estado, ele olhou para meus distintivos(ROTARY CLUB E ACM- ASSOCIAÇÃO CRISTÃ DE MOÇOS)e disse: -
Edson, você continua ainda fazendo parte destas bobagens? Fica perdendo seu tempo gastando dinheiro, e ainda não ganha nada...caia fora desta vida.
Neste instante olhei em meu paletó, em meus distintivos que tanto tenho orgulho e revivi todos os momentos que passei. Lembrei-me da alegria das pessoas quando há oito anos atrás, ajudava a realizar uma festa de natal na vila Albertina, com comida e distribuição de brinquedos; da alegria das festas de natal da APAE; dos concursos de redação nas escolas, onde via a alegria dos alunos premiados; das doações de material escolar ; da organização das Festas do Pinhão; das ações sociais, onde pessoas podiam realizar atividades muitas vezes impossíveis do seu dia-a-dia,; da alegria das festas de natal nos asilos, onde nos olhos dos idosos, se via a alegria daqueles momentos; das campanhas de doação de alimentos. E atualmente em participar da formação do Interact club; a ajuda na construção da nossa ACM, onde hoje temos 1.300 sócios além de nosso CDC(centro de desenvolvimento comunitário), que atende 70 crianças menos favorecidas e da formação de um clube de futebol onde esperamos atender e profissionalizar, 200 crianças e jovens e respondi:
- Acho que não perdi tempo, mas usei-os com altruísmo, não gastei dinheiro, apliquei o mesmo na virtude, na solidariedade, no amor ao próximo. Usei meu tempo motivando pessoas a colaborem com a campanha PÓLIO-PLÚS, na qual o Rotary Internacional espera erradicar da face da terra a PÓLIO, este terrível mal.
Meu cliente então, abaixou a cabeça, vi em seu olhar muita tristeza. Tenho certeza absoluta, que ele seria mais feliz, se fizesse parte de uma destas instituições.
No ROTARY e na ACM nada perdi e muito ganhei, pois tenho uma esposa digna, amorosa e prestativa, filhos inteligente, educados, cultos. Ganhei amigos sinceros que admiro, amo e revejo com muita alegria.
Poderia, eu, estar melhor? Creio que não.
Marejam-me os olhos relembrando o passado.
De agora em diante, quando alguém me ver com meus distintivos, espero que me veja como um protegido de Deus, de quem recebi A ALEGRIA DE VIVER FELIZ E SERVINDO.
Termino com uma frase de Madre Teresa de Calcutá:
“Se oramos, acreditamos. Se acreditamos, amamos. Se amamos, serviremos”.
Boa reflexão a todos.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário